Setembro chegou trazendo uma mudança que ninguém esperava no universo das unhas: a Europa está dizendo “tchau” para uma parte dos esmaltes em gel que conhecemos. E não, não é modinha passageira, é coisa séria mesmo.

O que aconteceu de fato?
A União Europeia decidiu banir o TPO (óxido de trimetilbenzoil difenilfosfina), um químico presente em vários esmaltes em gel. A partir de 1º de setembro, ficou proibido fabricar ou vender qualquer produto para unhas que contenha essa substância. Nem os estoques antigos escaparam da regra.
O motivo? O TPO foi classificado como substância “CRM categoria 1”, traduzindo: potencialmente cancerígeno, mutagênico e tóxico para a reprodução. A decisão veio após estudos em animais que acenderam o sinal vermelho sobre os riscos.
Mas calma, não precisa entrar em pânico
Antes de você olhar para suas unhas com desespero, respira fundo. A proibição não significa o fim dos esmaltes em gel para sempre. Apenas os produtos com TPO na fórmula saíram de cena. As marcas já estão correndo atrás de alternativas mais seguras e muitas já têm fórmulas reformuladas chegando às prateleiras.

O lado cool da história: o movimento “Clean Beauty”
E sabe o que aconteceu de mais interessante? Essa mudança toda deu um empurrãozinho para algo que já estava ganhando força: a volta das unhas naturais e saudáveis. O movimento “Clean Beauty” explodiu na Europa e agora todo mundo está de olho em produtos mais seguros e sustentáveis.
As cores neutras voltaram com tudo e o minimalismo nas unhas virou o novo chique. As europeias estão abraçando essa “vibe” natural.
E o Brasil, como fica nessa?
Por aqui, ainda não rolou nenhuma mudança oficial, mas vale ficar ligada. Tendências de beleza europeias costumam atravessar o Atlântico mais cedo ou mais tarde. Pode ser que logo, logo a gente também esteja repensando nossas escolhas de nail art.
Uma coisa é certa: esse movimento todo nos fez refletir sobre o que realmente estamos colocando no nosso corpo. E se essa reflexão vier acompanhada de unhas lindas e saudáveis, melhor ainda.

Deixe um comentário