Sendo escrita originalmente como uma fanfic de StarWars, A Hipótese do Amor é aquele tipo de romance que consegue ser leve, divertido e ainda parecer uma pequena revolução dentro do universo das comédias românticas.

A história gira em torno de Olive, uma doutoranda em biologia brilhante, mas completamente desastrada quando o assunto é amor. Para convencer a melhor amiga de que está seguindo em frente e dar sinal verde para que ela fique com o seu ex, Olive finge estar em um relacionamento com Adam Carlsen — um professor de reputação assustadora, conhecido por sua rigidez e cara fechada. Porém, o que era para ser apenas um experimento social se transforma, pouco a pouco, em uma verdadeira reação química.

O encanto do livro está justamente nessa mistura entre clichês clássicos — como o fake dating e o famoso grumpy x sunshine — com o novidade de uma narrativa ambientada no mundo acadêmico. Ali Hazelwood, que é neurocientista, retrata o cotidiano da pesquisa científica com humor e autenticidade, sem deixar de lado a doçura e as inseguranças que tornam Olive tão humana e carismática. Eu admito, a escrita é envolvente, cheia de diálogos inteligentes e momentos que os leitores de romance vão querer reler só para suspirar mais uma vez. Ou seja, não é à toa que esse enredo vai se tornar filme.

Com a confirmação da adaptação cinematográfica, o entusiasmo é quase impossível de ser medido. Afinal, a história depende totalmente da química entre os atores — que até trend para o Tiktok durante as filmagem fizeram. E, é claro, os fãs já estão ansiosos para ver se o filme vai conseguir capturar o equilíbrio entre humor, ternura e emoção que faz do livro um sucesso. A ambientação nos laboratórios, as cenas de constrangimento deliciosas e a tensão romântica precisam funcionar com precisão de experimento bem executado.

Fonte: Ingresso.com

Se o elenco — belíssimo, devo ressaltar — conseguir transmitir o carisma de Olive e o charme contido de Adam, há grandes chances de o filme entrar para a lista das comédias românticas queridinhas da nova geração.  Tudo o que o público quer é ver o amor florescendo entre pipetas e artigos científicos, e, quem sabe, talvez sair do cinema acreditando que a verdadeira hipótese do amor é que ele pode surgir até nos lugares mais improváveis.

Em resumo, esse livro é uma leitura que aquece o coração e arranca risadas, sendo a mistura perfeita de ciência e romance. Agora, é só esperar que a adaptação faça jus a essa experiência.

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