Setembro é conhecido mundialmente como “Fashion Month” e não por acaso. É nesse período que acontece uma maratona de desfiles importantes, que passam em sequência por quatro das maiores capitais da moda, sendo elas: Nova York, Londres, Milão e Paris.
Em 2025, seu início foi marcado para o dia 11 de setembro, com término previsto para o dia 7 de outubro. Mas você sabe qual a origem desse evento tão importante para a indústria?

A história começou em 1943 com a PR Eleanor Lambert, que idealizou a então chamada “Press Week” (ou seja, “Semana da Imprensa”) em Nova York, por conta da Segunda Guerra Mundial.

Com o conflito generalizado na Europa, principalmente na França, que estava ocupada pelos nazistas e que era sede das maiores maisons da época, a viagem dos profissionais da moda ficou quase impossibilitada. Por isso, Lambert idealizou a “Press Week” como forma de dar continuidade aos desfiles e valorizar os designers norte-americanos locais.

Com fim da guerra, em 1945, os franceses voltaram a sediar desfiles de alta-costura, já que o país é o berço da chamada “Haute Couture”, com regras restritas impostas pela Fédération de la Haute Couture et de la Mode, que regulamenta esse ramo. Porém, eles ainda não tinham expandido para o modelo iniciado em NYC, que era prêt-à-porter.

Foi só em 1973, que aconteceu a institucionalização da semana de moda de Paris, curiosamente, depois da semana de Milão, cuja sansão pela Camera Nazionale della Moda Italiana aconteceu já em 1958. A partir dos anos 70, a França aumentou seu papel no mundo da alta moda, inaugurando sua Fashion Week com o evento beneficente “Batalha de Versalhes”.
A semana de Londres lançada só em 1984, foi a última no segmento das “Big Four”, mas a primeira capital europeia de língua inglesa a se juntar às outras três. É considerada a mais inovadora e ousada, tendo revelado talentos como Alexander McQueen, por exemplo.

Para quem gosta de moda, acompanhar os desfiles é importante para ficar de olho nas tendências, novos designers da cena fashion e descobrir o que estará em alta no verão de 2026.

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