Helder Rodrigues é maquiador, fundador e diretor criativo da HERÔ, consolidou-se como um dos nomes mais influentes do mercado de beleza. Reconhecido pela técnica impecável e pelo uso singular das cores, seu trabalho transita entre a naturalidade e domínio sobre texturas.
Sua carreira na beleza começou em São Paulo, enquanto ainda estava na faculdade de publicidade, quando trabalhou como assistente de Robert Estevão durante quase 5 anos.
A partir daí, o beauty artist expandiu suas pinceladas pela moda, assinando campanhas de grandes marcas e desfiles, a exemplo de um desfile resort da Carolina Herrera e diversas passagens pela SPFW, sendo recordista em múltiplas edições.

Para além das passarelas, também assina editoriais únicos e capas para grandes revistas como Elle, Marie Claire, Vogue, Bazaar, L’officiel, Glamour e Vanity Fair. Além disso, também foi responsável pela beleza em um trunk show da Louis Vuitton em São Paulo.
Após tantos anos no mercado de beleza, lançou durante a pandemia, a Herō Skin Beauty, marca que se compromete a criar experiências e unir uma comunidade que busca por excelente performance com responsabilidade ambiental.
“Criei a HERÔ porque acredito que a beleza está em toda parte, seja nos holofotes ou longe deles. Meu maior desejo é torná-la acessível a todas as pessoas, sem exceção. A minha inspiração vem, acima de tudo, das pessoas e de suas histórias.”
“Apesar das tecnologias essas histórias se amarram com a minha infância” afirma o beauty artist, em entrevista a TAG, ao relembrar sua conexão com ativos naturais, vinda de uma herança da sua avó, que sempre cuidou da pele com ingredientes naturais como aloe vera, mel e babosa.

O que significa beleza natural ou real?
“Ser você. Aceitar seus traços, aceitar características… envolve o transparecer da pessoa. Ser autêntico, ter confiança e valorizar o que você mais ama no seu próprio corpo.”
Qual o seu maior desafio no empreendedorismo de beleza?
“Competição. A gente não consegue comparar uma marca independente com um grupo que produz numa escala maior, afinal, quanto menos se produz mais caro o produto custa.”
Por que apostar no cogumelo como ingrediente?
“Pela inteligência. Ele é um produto avançado que capta o que sua pele está precisando. A Juba de Leão me trouxe respostas legais (no tratamento da ansiedade) e pensei: gente e na pele? Isso foi uma surpresa para mim, como que um fungo que está no fundo do seu quintal tem essa tecnologia? Foi aí que descobri a potência da Tremella e estados lançando os produtos da linha mushroom”

O que é o Face Bar? Quem teve a ideia de criá-lo?
“É o primeiro clube de wellness facial do Brasil, é como uma academia que o resultado vem a longo prazo. Ele conta com processos medicinais que trabalham pontos de relaxamento no seu rosto, como o couro cabeludo. O projeto foi idealizado pela minha sócia Giovanna Casimiro e pelo meu sócio Raphael Bausch”
Como você enxerga o futuro da beleza no Brasil?
“A busca das pessoas daqui para frente vai ser o bem-estar. Na minha opinião, a gente vive isso ano que vem. […] Eu digo que demora 10 anos para sustentar uma valorização significativa do mercado (nacional). As gerações ainda estão viciadas no aval norte-americano.”

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