Já imaginou descansar do caos da semana com um encontro com a paz em meio à natureza? É exatamente essa vibe que o projeto Yoga no Jardim do Museu traz para Cuiabá. E quem está por trás dessas aulas que unem movimento, respiração e muito relaxamento é Amanda Christie, professora de yoga e entusiasta do bem-estar.

O projeto acontece no Museu de História Natural de Mato Grosso, na Av. Manoel José de Arruda, 2000 – Jardim Europa, um sábado de manhã por mês. Ali, em meio às árvores, ao canto dos pássaros e com uma vista única, Amanda transforma o jardim do museu em um verdadeiro refúgio de calma e conexão, perfeito para quem quer desacelerar e recarregar as baterias.

A professora compartilhou com a gente sua história, que começou com uma busca pessoal por equilíbrio e saúde e hoje ela compartilha toda essa energia positiva com o público. Para entender como tudo isso começou e descobrir o que faz do yoga uma prática tão transformadora, a TAG conversou com Amanda.

Foto: Thiago Zina Crepaldi/Acervo MHNMT

TAG: Amanda, para começar, me fala um pouco sobre você. Como foi que você começou no yoga?

Amanda: Eu pratico yoga há 11 anos. Tudo começou por uma questão de saúde. Eu precisava fazer uma cirurgia e estava me sentindo muito mal, meio perdida. Aí decidi buscar algo que pudesse me ajudar e comecei pela meditação. Isso me levou a estudar yoga mais a fundo, e então comecei a meditar. Com o tempo, fui descobrindo outras coisas dentro do yoga, como a alimentação. Aos poucos, fui mudando meus hábitos alimentares, primeiro tirando carne vermelha, depois carne branca. Quando percebi, já era vegetariana! Isso trouxe muitas mudanças para o meu corpo e minha mente.

Depois da cirurgia, eu tinha engordado 10 quilos e estava cursando Educação Física na UFMT. Foi aí que pensei: “Preciso fazer algo diferente”. Comecei a praticar yoga com mais frequência, e em três meses perdi os 10 quilos que tinha ganhado. Mas mais do que isso, senti uma diferença enorme na minha forma de agir. Eu fiquei mais calma, mais tranquila.

Depois disso, decidi me aprofundar. Fiz um curso de yoga em São Paulo durante a pandemia, em 2021. Fiz a parte teórica online e as práticas presencialmente aos fins de semana. Desde então, estou nessa jornada.

No começo, comecei a dar aula para grupos pequenos, como um grupo na piscina da faculdade. Cada um ensinava um pouco, trocávamos experiências. Depois, comecei a dar aulas no SESC Balneário, inicialmente como voluntária, até me tornar técnica de programas sociais. Trabalhei com idosos, que eram a maioria no grupo, e cheguei a ter 40 pessoas por aula. Foi uma experiência incrível!

TAG: E como surgiu o projeto Yoga no Jardim do Museu? Foi ideia sua ou do museu?

Amanda: Foi uma iniciativa do museu. Há cerca de dois anos, eles começaram com um projeto de oficinas artísticas e corporais, incluindo dança e artes. Um amigo meu me convidou para participar. Minha primeira aula lá foi no Dia da Mulher. Eles gostaram tanto que pediram para que eu voltasse todo mês. Agora, estamos quase completando dois anos com essa prática mensal.

TAG: Deve ser uma experiência mágica fazer yoga naquele espaço. O que você acha?

Amanda: Com certeza! O museu é especial porque é imerso na natureza. É um lugar onde você encontra árvores, um jardim lindo, e fica próximo ao rio. Isso traz um diferencial enorme para a prática. O ambiente por si só já promove bem-estar. Muitas mães vão para a aula e levam os filhos para as oficinas infantis que acontecem ao mesmo tempo. Depois da prática, as pessoas costumam socializar, tomar um café, comer um bolinho cuiabano. Então, não é só uma aula de yoga; é uma experiência completa, cheia de boas energias.

TAG: E quem pode participar dessas aulas? É necessário ter experiência?

Amanda: De jeito nenhum! Yoga é para todos. Minha maior preocupação é desmistificar essa ideia de que yoga é sobre fazer acrobacias ou coisas difíceis. A prática tradicional é acessível, onde uma avó pode participar junto com o neto. O foco é se conectar com o corpo e relaxar. Nas aulas, fazemos pausas, trabalhamos a respiração e a meditação. O importante é desacelerar e se permitir viver aquele momento.

TAG: E como faz para participar?

Amanda: Toda quarta-feira abrimos as inscrições, que são gratuitas. É só levar um tapete ou colchonete para a prática. No final, pedimos para que os participantes assinem uma lista de presença.

TAG: Para quem está lendo e ainda está na dúvida, o que você diria para convencê-los a participar?

Amanda: Yoga é para todos, mas nem todos são para o yoga. E tá tudo bem! É importante experimentar e sentir se faz sentido para você. Muitas vezes, estamos tão desconectados do nosso corpo que nem percebemos o impacto que uma prática simples pode ter. Se você nunca tentou, dê uma chance! Pode ser o começo de algo transformador.

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Se você ficou curioso para vivenciar essa experiência única, não perca tempo! Os horários e datas das aulas de yoga no jardim do Museu de História Natural de Mato Grosso são sempre divulgados no Instagram da professora Amanda Christie (@profamandachristie) e no perfil oficial do museu (@museuhistorianaturalmt). A próxima aula já tem data marcada: será no dia 15 de fevereiro. Leve seu tapete, um sorriso no rosto e prepare-se para um momento de pura conexão. Namastê!

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