John Galliano se despediu oficialmente da Maison Margiela, encerrando mais um capítulo de sua carreira como um dos maiores nomes da moda atualmente. Em uma carta de se emocionar, ele agradece Renzo Rosso por sua confiança em um momento de reerguimento após polêmicas.
O comunicado repentino aumenta o burburinho acerca da dança das cadeiras dos diretores criativos, sobretudo quando Galliano escreve de maneira subliminar.
“Os rumores… Todos querem saber, e todos querem sonhar. Quando chegar o momento certo, tudo será revelado. Por enquanto, aproveito este momento para expressar minha imensa gratidão. Continuo sozinho e nunca deixarei de sonhar. Eu também preciso sonhar.” enfatiza ele em sua carta.
Mas… Enquanto não temos a resposta para os “rumores”, vamos contemplar os melhores momentos dos últimos 10 anos do designer na maison francesa.









Em 10 anos de direção criativa, Galliano honrou o legado de Martin e o transformou em algo ainda mais único com seu dedo de Midas. Desde 2014, Galliano comandou a marca com um olhar sensível e radical, que fortaleceu o legado de desconstrução da grife.
O desfile de alta costura Outono/Inverno de 2018, em que discute o impacto da era digital sobre a humanidade, e a coleção couture de Primavera/Verão de 2020, que uniu o handmade a uma narrativa profundamente emotiva sobre sustentabilidade, são apenas dois exemplos de sua genialidade. Seu último desfile de alta costura para a Maison Margiela será lembrado como o grand finale de uma das direções criativas mais impressionantes dos últimos anos.
Com sua saída da Margiela, as especulações sobre o futuro do estilista ganham força. Galliano poderia retornar à Christian Dior, onde consolidou sua reputação como potência criativa, ou ser o misterioso próximo diretor criativo da Chanel, com o cargo desocupado desde a saída de Virginie Viard.
Seja qual for o destino, a contribuição de Galliano na moda está acima de grifes. O adeus à Margiela é, sem dúvida, o fim de um ciclo transformador, mas, para Galliano, talvez seja apenas o começo de algo ainda maior.

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