Fonte: Oxford University Press

Com a chegada de dezembro, das retrospectivas e das preparações para o próximo ano surgem algumas curiosidades. Dentre essas curiosidades, destaca-se a expectativa na escolha da “palavra do ano” pela Universidade de Oxford. Apesar de ser uma tradição antiga, tal escolha ganhou relevância na última década, mais especificamente a partir do ano de 2015 com a escolha de um emoji.

Em 2024 (ano atual) a escolha não poderia ser diferente, pois não existe assunto mais atual do que o uso excessivo de aparelhos eletrônicos. Nesse sentido, nesta segunda-feira (02) a Universidade de Oxford anunciou “Brain Rot” como a “palavra do ano.”

A tradução literal da palavra para a língua portuguesa é “podridão cerebral”, mas seu real significado foi definido pelo Dicionário Oxford como “a suposta deterioração do estado mental ou intelectual de uma pessoa, especialmente vista como resultado do consumo excessivo de material (principalmente conteúdo online) considerado trivial ou pouco desafiador”.

Em alguns países, empresas provedores de saúde já vêm oferecendo tratamento para “Brain Rot” se referindo a expressão/palavra como uma espécie de doença mental. 

A jornalista Carla Knoplech, em matéria escrita para a revista Veja, dá algumas dicas para se evitar o uso exacerbado de equipamentos eletrônicos. A principal dica é direcionada àquelas pessoas que dependem do meio virtual como forma de subsistência.

“Adote horários ainda mais rígidos de produtividade conectada, em que você concentra o trabalho em um determinado período desconectando-se quando este momento acaba, preze por videoconferências mais diretas, e – por favor – lembre-se que esse aparelho na sua mão é apenas um celular, não a sua vida”, destaca a jornalista.

Portanto, pelo fato de estarmos na “Era Digital” é impossível nos desvencilhar de aparelhos eletrônicos, entretanto, precisamos nos policiar com a finalidade de evitar danos mentais decorrentes do uso exagerado de tecnologias, principalmente o celular.

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