Dolce Far Niente! Aquele conceito italiano que soa tão sofisticado, mas, no fundo, só significa “não fazer absolutamente nada” — e ainda sentir orgulho disso. Parece fácil, né? Mas, sejamos sinceros, vivemos numa correria tão grande que até o “nada” virou um item na nossa lista de tarefas.
Imagina a cena: você sentado num café charmoso, tomando um cappuccino cremoso, sentindo o vento suave no rosto, enquanto o mundo passa sem pressa. Um sonho! Agora, corta pra realidade: você no sofá, com a louça acumulando na pia, a caixa de e-mails explodindo e o celular te lembrando que tem reunião daqui a 10 minutos. E é nesse momento que vem a pergunta: “Cadê o lado doce do Dolce Far Niente?”

A verdade é que, num mundo que cobra produtividade até nos momentos de lazer (“faça yoga”, “leia 5 livros por mês”, “aprenda a meditar”), parar de vez virou quase um ato de rebeldia. Parece que estamos todos competindo numa corrida invisível pra provar que somos ocupados, importantes e, claro, exaustos.
Mas sabe o que dá pra aprender com isso? Que fazer nada é uma arte — e uma necessidade. Não precisa ser no cenário perfeito da Toscana, nem com a trilha sonora de um filme europeu. Pode ser no seu quarto, no intervalo de uma reunião, ou naquele banho demorado que parece ser pra relaxar, mas na verdade é só uma fuga das obrigações.
E se alguém perguntar o que você está fazendo, manda a resposta com cara de sabedoria: “Estou praticando meu Dolce Far Niente”. Ninguém precisa saber que você só tá encarando a parede e tentando não pensar em mais nada.

Então, aqui vai uma dica: tire uns minutos pra fazer absolutamente nada. Sem culpa, sem pressa. Só você, o silêncio (ou um brigadeiro) e a liberdade de existir. Porque, no final das contas, o niente pode ser o mais doce dos luxos.
E aí, como tá sua relação com o ócio? Consegue relaxar ou já tá pensando em tudo que ainda tem pra resolver?

Deixe um comentário