Quando Martha Stewart apareceu na televisão pela primeira vez, com certeza ninguém imaginou que um dia ela seria presa. Mas a vida toma caminhos surpreendentes e da mesma forma que ela foi condenada, ela também revolucionou a forma como as pessoas consumiam o conteúdo televisionado nos anos 90.

Hoje ela tem 83 anos e volta a ser assunto quente ao ter um documentário lançado pela Netflix, nele ela é descrita como a influenciadora original, dando destaque ao trabalho de uma vida que a levou ao estrelato e reconhecimento global. 

Frame do documentário “Martha” / Netflix

Martha nasceu em Nova Jersey e apareceu publicamente pela primeira vez nos anos 50 como modelo, cursou história e história da arquitetura em Nova Iorque e depois da faculdade passou a trabalhar como corretora institucional da bolsa. 

Da carreira em Wall Street ela passou para o catering e providenciava para eventos toda a comida e a pompa necessárias, fazendo tudo de sua própria cozinha. Dalí nasceu seu primeiro livro no ano de 1982, onde ela ensinava como receber convidados em casa.

Depois disso foi capa de revista, colocou seu nome em produtos licenciados de cama, mesa e banho, programa de televisão, mais livros, programa de rádio, mais alguns livros, linha de mobiliário e hoje em 2024 ela coleciona 100 títulos publicados, uma passagem na prisão acusada de conspiração, de mentir para investigadores federais e obstrução, um divórcio intenso após traição e demais passagens de sua vida das quais nem sabemos.

Conhecida pela arte de receber em casa e promover eventos, Martha tem o rosto perfeito para se relacionar com as donas de casa de todos os Estados Unidos e a ambição de um jovem economista de Wall Street.

Sobre sua vida recentemente ter sido documentada, algumas declarações dadas por ela expressam um desgosto por parte do conteúdo gravado e para alguém como Martha que viveu o ápice da televisão realmente não deve ser simples ver passagens de sua vida sob a lente de uma outra pessoa.

Martha é descrita como uma pessoa bastante controladora e no que diz respeito a esse documentário, ela não teve muito como controlar. Mas uma figura como a dela tem arquivos de toda sua vida e sabe como usá-los, o diretor R.J. Cutler teve acesso a esses arquivos, apesar de ter deixado para a dona dos arquivos, a impressão de que não fez o melhor uso do material.

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