APT., a mais nova parceria entre Bruno Mars e Rosé, integrante do grupo coreano Black Pink tem feito muito sucesso. Em apenas 3 dias de seu lançamento atingiu o topo do Spotify Global e conquistou 107 milhões de visualizações em seu clipe oficial no YouTube. Não é a toa, Bruno Mars é um dos nomes mais sólidos da indústria fonográfica ocidental e a união desse fenômeno com outro tão grande quanto uma das vocalistas de um dos principais grupos de K-Pop da última década era questão de tempo. 

Porém, APT. não é o primeiro ato em que artistas ocidentais se unem com artistas da indústria coreana para farmar hits em cima de fanbases tão consolidadas. Nesta semana, separamos outras colaborações entre artistas de cá e de lá que talvez mereçam o seu play. 

TXT e Jonas Brothers 

Um fenômeno que também tinha uma fanbase muito fiel, os Jonas Brothers se separaram por um tempo, mas voltaram a ativa em 2019, após 6 anos separados e não pararam mais de trabalhar. No ano passado, inclusive, também surfaram um pouco na onda coreana e lançaram Do It Like That, em parceria com o Boy Group TXT. A faixa é a cara dos Jonas Brothers, com instrumentais animados e bem construídos e harmonizações bem legais entre as vozes de todos os 8 rapazes.

Vale o play, mas cuidado que é chiclete.

CL e BLACK EYED PEAS

Quem acompanha a cena do K-Pop a mais tempo, com certeza se lembra da CL. A rapper e cantora era líder do 2ne1, um dos girlgroups mais importantes da história. Em 2018, já em carreira solo, ela se uniu a Will.I.Am e companhia na faixa Dopeness, que traz muitos elementos da cultura street, que CL sempre gostou de explorar.

Vale o play para conhecer, ou relembrar, como era bom ver a CL tendo espaço para soltar o verso. 

Wendy e John Legend

O grupo Red Velvet, do qual a cantora Wendy faz parte, tem duas linhas de trabalho bastante distintas. As faixas Red costumam ser mais dançantes, alegres e descontraídas, com clipes super coloridos e ritmos acelerados, mas é no lado Velvet onde toda a potência vocal das meninas é exibida, em baladas mais românticas e melódicas. John Legend, conhecidíssimo por seu trabalho em uma vertente semelhante, foi mais um que apostou em uma colaboração com uma estrela do K-Pop, e na faixa Written in The Stars o casamento entre as vozes de Legend e Wendy é ultra-envolvente.

Vale o play para pensar no @…

Lisa e Rosalia

Rosé não foi a primeira membro do Blackpink a colaborar com um artista ocidental. Neste ano, Lisa, que também vem construindo uma carreira solo extremamente sólida, lançou juntamente com a catalã Rosalía o hit New Woman, que tem figurado nos charts globais desde o seu lançamento. O clipe é uma atração à parte. Extremamente bem dirigido, a produção é o casamento dos trabalhos visuais interessantíssimos de Rosalía, com a imaginatividade ímpar do K-Pop. Vale o play, mas você provavelmente já ouviu essa por aí

Vale o play, mas você provavelmente já ouviu essa por aí.

Black Pink e Selena Gomez

O grupo de Lisa e Rosé, aliás, tem histórico de colaborações com artistas ocidentais. Além de Bruno Mars e Rosalía, quem também já colaborou com as meninas, dessa vez em grupo, foram as cantoras Dua Lipa, na faixa Kiss and Make Up, Cardi B em Bet You Wanna e Lady Gaga em Sour Candy. O destaque aqui, no entanto, vai para a primeira vez que as garotas do Blackpink colaboraram com o pop ocidental, em Ice Cream, com a cantora Selena Gomez.

O clipe é uma fofura e vale o play para ver a capivara.

BTS e Steve Aoki

O BTS é gigante, e eu não poderia terminar a lista dessa semana sem citá-los. Talvez o maior fenômeno do K-Pop de todos os tempos, os Bangtan Boys já colaboraram com muita gente. Charli XCX, Halsey, Nicki Minaj e Coldplay são alguns dos nomes dessa lista, mas o destaque vai ficar para uma das primeiras colaborações dos meninos com o ocidente, a enérgica Mic Drop, remixada pelo Steve Aoki, que ganhou até aparições no MV oficial de lançamento do Remix.

Vale o play porque esse foi um dos lançamentos mais legais do ano de 2017.

Com certeza muita coisa ficou de fora da lista, mas já dá para entender um pouco do potencial que existe nessa colisão de mundos, mercados e formas de se relacionar com a música, com a arte e com a indústria. É muito bom estar assistindo o K-Pop ganhar cada vez mais espaço e reconhecimento.

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