Na última quinta-feira, estreou nos cinemas nacionais Joker: Folie à Deux, sequência do aclamado Joker de 2019. No entanto, as reações da crítica e do público não têm sido favoráveis, com o filme marcando apenas 32% no agregador Rotten Tomatoes, um contraste gritante com os 89% conquistados pelo seu antecessor.

(Fonte: Reprodução/Warner Bros)

Olhando para o Joker de 2019, fica claro que o projeto foi concebido como uma obra única, independente de qualquer universo compartilhado da DC Comics. A narrativa foi planejada para começar e terminar dentro de si mesma, sem deixar espaço para uma continuação. Então, por que a Warner decidiu lançar uma sequência cinco anos depois?

(Fonte: Reprodução/Warner Bros)

A resposta é simples: o sucesso financeiro. O primeiro filme arrecadou impressionantes 1,07 bilhão de dólares mundialmente, com um orçamento modesto de 55 milhões. Um verdadeiro fenômeno. E, diante de números tão expressivos, o próximo passo natural para o estúdio pareceu ser uma sequência — mesmo que a história original não pedisse por isso.

Joker é mais um exemplo de como os executivos, que detêm o controle financeiro, muitas vezes priorizam os lucros em detrimento da narrativa. Todd Phillips, diretor dos dois filmes, já declarou que não tem intenção de continuar explorando o personagem, o que sugere que ele aceitou dirigir esta sequência apenas para evitar que outra pessoa pudesse comprometer ainda mais o legado da obra.

Deixe um comentário