Colagem “AVAVAV/SS24” – Foto: Reprodução/Hypebeast.com

A AVAVAV é uma fashion house independente fundada em 2021 e atualmente liderada pela diretora criativa Beate Karlsson. A sigla significa “Avenue Avenue Avenue”, uma referência à ideia do acessível com vanguarda conceitual.

Ela se tornou conhecida por criar certas “polêmicas” nas passarelas. Em um de seus desfiles, as roupas se desfaziam ao longo da passarela e, no final, até o cenário caiu. Gosta de misturar alta costura com elementos de design inesperados e humorísticos, como bloquinhos de nota e fita adesiva.

Maior parte dos formatos e cortes são assimétricas com tecidos e estampas ousadas, criando um visual que desafia o modo tradicional de fazer roupa. Eles fazem e criticam a moda ao mesmo tempo; e a performance são suas formas de expressar tudo isso.

Foto: Reprodução/instagram
Foto: Reprodução/instagram
Foto: Reprodução/avavav.com
Foto: Reprodução/avavav.com

Do ingles,  “mischief”, que significa maldade, a MSCHF é outra marca que adora causar. Seus produtos chamam atenção não só pela sua estética, mas também pelo seu contexto e referências. Um dos seus primeiros grandes  hit´s foi a bota “ASTRO BOY”, toda em borracha, foi inspirada no desenho de mesmo nome da década de 60.

Já o “Satan shoes”, último lançamento da marca, gerou controvérsia e discussão na mídia. A coleção de tênis foi lançada em colaboração com o rapper norte-americano Lil Nas X.

E apresentava uma série de símbolos satanistas, como demônios e imagens macabras. Durante o evento de lançamento, uma lata vermelha levava o título “sangue humano”. A repercussão tensionou os debates entre criatividade na moda e religião.

Foto: Reprodução/satan.shoes

E a lista de criações inusitadas não para por aí. Desde um produto que serve tanto como maquiagem, como ketchup. Até chinelo de salto, que podem ser usados na beira da piscina, banho ou como uma havaiana nada básica.

Foto: Reprodução/ketchupormakeup.com
Foto: Reprodução/mschf.com
Foto: Reprodução/mschf.com

Tanto a AVAVAV quanto a MSCHF são “atention freak´s“, sem dúvidas, mas também são dramáticas, teatrais, criativas, surpreendentes, em um cenário de moda que tende à padronização do consumo. É um convite para repensar os limites do belo, do moralmente aceito. Um grande “faremos o que quiser e ****** o resto”.

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