Deadpool e Wolverine chegaram às telonas e, com eles, não apenas o hype em torno do MCU voltou às redes sociais, mas também aquela velha polêmica entre os fãs do personagem e os críticos profissionais. De um lado, temos o argumento de que o roteiro é raso, servindo apenas como pano de fundo para vários cameos. Do outro lado, há a defesa de que a experiência e a diversão com esses personagens são muito mais importantes do que uma lógica narrativa. E, sinceramente, ambos os lados têm razão!
Acredito que falta um pouco de tato aos críticos para entenderem a proposta da obra que estão analisando. Deadpool nunca se propôs a revolucionar o cinema; pelo contrário, sempre foi uma espécie de sátira ao próprio gênero a que pertence. Nesse ponto, a trilogia sempre se destacou.

No entanto, ser uma sátira não é desculpa para fazer qualquer coisa. Deadpool faz isso com maestria. Sua narrativa não é complexa, não segue a estrutura clássica de três atos, mas constroi momentos para apresentar os personagens de forma eficaz, criando cenas hilárias e até emocionantes.
Vale ressaltar que, nesse aspecto, Deadpool e Wolverine são exceções aos últimos filmes do MCU. Especialmente após “Ultimato”, os filmes parecem seguir uma lógica de fast food, focando apenas no lucro, sem a devida atenção à construção do universo, como ocorria antes. Portanto, as críticas pesadas faziam sentido para esses filmes.
A sensação é que a negatividade em relação ao MCU influenciou os críticos, criando uma expectativa desproporcional para filmes diferentes. Para encerrar essa discussão, assista a Deadpool e Wolverine e divirta-se com um dos melhores filmes do MCU nos últimos anos!

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